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Parâmetro para quantificar. Há tantos anos, quantos os da imposição administrativa que recuso considerar as “atitudes, valores e comportamentos” como “critérios de avaliação”, e tenho-o explicado sempre aos meus colegas nas reuniões de Grupo, Departamento e nos Conselhos de Turma. Nunca fui mais longe do que isso porque também nunca mo impuseram, por um lado, e, por outro, porque a hierarquia tem-se revelado duma confrangedora e constrangedora indiferença, se não mesmo boçalidade, face às questões da educação, pelo que de pouco serviria solicitar superiormente sindicância na matéria (mais do que uma vez, aliás, afirmei publicamente que Álamo de Menezes não era Secretário Regional da Educação e Ciência, mas sim da Administração e Construção Escolares). Desta vez é do Conselho Executivo que me vem directamente indicação de preencher uma folha onde tal enunciado me é ostensivamente imposto. Não é obrigatório no Conselho Executivo haver quem tenha especializada preparação filosófica. Agora que seja presidido por um professor de Matemática e lhe passe sem reparo o que me querem obrigar a fazer, o caso é grave, porquanto se junta a arbitrariedade ao logro que o enunciado contém. Usar como critérios o que são parâmetros e ignorar a diversidade e até antagonismo de critérios – não explicitados - para os determinar é, no mínimo, leviandade. “Atitudes. Valores. Comportamentos”, “Actividades / Trabalhos na sala de aula” e “Testes / Outros trabalhos”, como os colegas sabem por experiência de muitos anos (acríticos) de preenchimento, são constantes às quais dão diferentes valores, conforme os alunos, sem que, no entanto, tal afecte as propriedades formais da expressão. E isso o colega Boanerges Melo tem a estrita obrigação profissional, como licenciado na especialidade, de saber muito bem que é um parâmetro! Sei que há quem, ao invés de procurar reflectir, congemine estratégias punitivas, mas será que o que está a acontecer com a questão da avaliação docente e estatuto da carreira não dá para perceber o rasteiro tarefismo governamental, a monstruosa fraude arquitectada pela administração e a duvidosa honorabilidade de quem se presta a tais ignomínias? Peço, pois, que considerem o que aqui sucintamente se expõe e reconsiderem a qualificação da folha distribuída a professores e alunos, que só desmerece os professores e a própria Escola Secundária Antero de Quental.