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(Com conhecimento a professores associados e não associados)
Foi com profundo espanto e a maior indignação que li uma transcrição do "Diário Insular" de 14 Novembro de 2008, em que se citam como afirmações suas "é prematuro tomar qualquer posição sobre um processo que ainda está no início e que não terá efeitos este ano na carreira dos professores açorianos" e "Vamos aguardar para ver como o processo vai decorrer para depois tomar uma posição"!
Será que tem consciência do que significa o que vem acima exposto, quer quanto à lógica interna do discurso, quer quanto à irresponsabilidade que o mesmo contém?
Então este processo que "ainda está no início" não tem já repercussões na carreira dos docentes? Vossa Excia. é cego e surdo ao que se passa em todas as escolas dos Açores, provavelmente sem qualquer excepção, em consequência directamente da fraude e da violência perpetradas pela SREC/ME?
Acha que não há professores com assaz dignidade científica com assaz ética e deontologia profissionais, para não verem em sério risco, não só a carreira, não só a vida profissional, mas também a esperança de cidadania e respeito por si e pelos outros?
Então Vossa Excia., Presidente de um Sindicato de Professores, tem tanta dificuldade assim de leitura e de interpretação que tem de ver para crer nas consequências da instauração da aberrante, intimidatória e fraudulenta "avaliação docente" que ostensiva e
despudoradamente teimam a administração regional e nacional em fazer aplicar?
"Governo não percebe razões de protesto
11h37m
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, garantiu sexta-feira que o Ministério está a cumprir o memorando que assinou com os sindicatos e que não vê razões para os professores se manifestarem.
"Estamos a seguir religiosamente o memorando de entendimento que assinamos com todos os sindicatos", afirmou Valter Lemos à Lusa, acrescentando que pode acontecer que "alguns sindicatos tenham mudado de opinião".
O secretário de Estado da Educação falava em Baião, onde presidiu à inauguração de um centro escolar com 12 salas que tem a particularidade de incluir uma unidade especializada para alunos autistas, com capacidade para oito crianças. Valter Lemos explicou que o acordo com os sindicatos, assinado em Abril, previa um regime simplificado para os professores contratados que foi cumprido.
No âmbito desse acordo e relativamente ao presente ano lectivo ficou decidido "que a avaliação deste modelo seria feita apenas no final do ano lectivo e que eu saiba estamos no início do ano e não no fim". O secretário de Estado insistiu "que a avaliação é um direito do professor", que sabe que a lei determina "que quem não for avaliado não poderá progredir na carreira"." (Informações SAPO Internet)
Olhem o ingénuo! A querer salvar-se das abencerragens que tem vindo a congeminar e tentar impor, o energúmeno abraça-se agora à tábua de salvação dos "sindicatos" que de longa data tem usado contra o país e contra os professores. Valter Lemos não é ingénuo nem muito menos deve merecer qualquer compaixão política.
É um pilha galinhas ao serviço de quem lhe paga muito bem o trabalho de sapa contra a escola pública, é certo, mas não só, pois também é contra o respeito pela pessoa de cada um no sistema de ensino em Portugal que ele actua. A escola, para Lemos, é mais uma central de provetas à maneira do "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley, e onde o autor,
em 1931, ironicamente retratou os Valter Lemos do futuro!
É denunciar o bandido! É correr com ele de todos os interstícios onde ele se pretenda multiplicadamente esquivar!