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Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009
Classe docente

Exmo. Presidente do Conselho Pedagógico e Conselho Executivo

Exmos. Membros do Conselho Pedagógico

Exmas. e Exmos. Colegas

Exmos. Pais e Encarregados de Educação

Exmas. Exmos. demais Cidadãos

Como professor, como coordenador do Departamento de Artes Visuais e Informática, como membro, por inerência, do Conselho Pedagógico, como membro da Comissão indigitada no passado mês de Janeiro em Conselho Pedagógico para proceder à elaboração do documento representativo da Escola a apresentar à Assembleia Regional dos Açores sobre o Estatuto da Carreira Docente em reavaliação, como pai, e como cidadão de uma república que se afirma de democrática, incumbe-me a responsabilidade de não equivocar essa responsabilidade. Como muito bem escreveu Eduardo Prado Coelho, é olhando ao espelho que vou encontrar o mais decisório em todas as representações e acções, isto é, o próprio, o próprio que é cada um, e que neste caso sou eu

Circunstancialmente a classe docente está a ser visada pelos governos central e regional como pedra de toque para o desferir de novos e mais contundentes golpes, como estão, aliás, a acontecer, contra a soberania dos trabalhadores, contra a cidadania de quem trabalha, contra a economia de quem exerce uma actividade assalariada, contra não só as próprias condições de vida como contra a própria salvaguarda das forças de trabalho no país.

Os governos central e regional teimam em venalisar tudo, por tudo o que é sítio, para gáudio de quem fruiu do venal gozo, com as por demais notórias consequências que nem já a mais pró-governamental comunicação social consegue esconder ou equivocar.

Não espanta, pois, o desesperado cerrar o cerco à inteligência e ao saber. Nem pode espantar o não menos desesperado controlo duma cultura de propaganda à medida das necessidades de branqueamento dos caprichos e brutalidades do regime.

O braço de ferro no seio da unidade de opostos do que está em curso é muito flagrante no caso dos professores, dado o facto de, apesar de recebendo salário, terem os docentes tradicionalmente paridade, não com os assalariados, mas com os assalariadores.

A rápida assunção de uma pequena parte dos professores como patrões ou como capatazes dos outros todos reduzidos à sua efectiva condição de assalariados para todo o serviço, pretendida pela mais que servil e obstinada hierarquia, propicia conflitos de toda a sorte.

Inclusive, como está a acontecer com o paladino da avaliação docente e auto proposto Presidente da Comissão de Avaliação desta Escola, a dar o dito por não dito e o não dito por dito mal vê baralhar-se-lhe as relações de forças, apodando agora de diletantes e espúrios os que em toda esta luta mantiveram sempre o mesmo esclarecido e firme comportamento. Chegando ao ponto mesmo de denunciar publicamente o companheiro de lide política que, mesmo humilhando-se e humilhando os demais directamente envolvidos, lho perdoar como habituais desmandos!

Tais comportamentos não favorecem uma boa relação institucional.

Deixo assim à consideração de todos a necessidade de isolar tais actuantes por forma a não sermos traídos nem pela pulsanimibilidade de um nem pela não menos perigosa armadilha legislocrática do outro.

Em qualquer dos casos o perigo reside na manipulação da matéria significante. O último ao aliená-la do referente ou campo de referências. O primeiro, aleatorizando-a.

Isolá-los é, em primeiro lugar, tirar-lhes o retrato. Isto é, distingui-los como peculiaridades singulares das quais temos de nos cuidar. Em segundo lugar isolá-los é formalizar, num, a divulgada auto demissão. No outro, pelo menos da Presidência do Conselho Pedagógico, demitindo-o.

No primeiro caso a justificação é, obviamente, a aleatória consistência das opções.

No segundo caso é a alapada mancumunação com a insidiosa e despudoradamente venal administração.

 

 

Publicado Por prospectarperspectivar às 11:32
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